Sobre idiomas

Há, no mundo, cerca de 6.000 idiomas. Destes, calcula-se que 60% ou talvez ainda maior número, venham a desaparecer dentro dos próximos 100 anos. Um dos motivos disto, é o facto de muitos destes idiomas serem falados por uma população minoritária, a qual é excluída por uma população maioritária.

Na Índia há centenas de idiomas, dos quais 15 são oficiais.

”Estamos perante uma evolução que conduzirá a que três ou quatro línguas acabarão por predominar no mundo”, afirma o Prof. de biologia evolucionária, Mark Pagel, da Universidade Reading, na Inglaterra. His main area of work is Evolutionary theory as applied to genes and behaviour, language evolution, evolutionary genetics and phylogenetics.

Seis línguas são faladas por mais de 1/3 dos habitantes do mundo – o chinês, o inglês, o espanhol, o russo, o bengalês e o hindi. Umas quantas centenas de idiomas são falados por 45% da população mundial. Só 250 línguas são faladas por mais de um milhão de pessoas. 96% de todas as existentes são faladas por menos de 4% da população mundial.

Não basta ensinar apenas a língua materna

Para manter uma língua falada por uma minoria populacional, não basta que ela seja ensinada à parte. Para que ela continue viva, é necessário que seja usada e desenvolvida num contexto actual.

A língua com mais falantes dentro da UE é o alemão, língua esta falada em toda ou em partes da Alemanha, da Áustria, do Luxemburgo, da Bégica, da Dinamarca (região sul) e da Itália. Na província francesa da Alsácia, uma parte da população fala um dialecto alemão. Além de se falar alemão em regiões da Suíça, da Polónia, da Hungria, da Roménia e da Rússia. Tanto o inglês como o francês são falados por cerca de 60 milhões dos europeus.

As línguas do mundo com mais falantes são:

Chinês 1075 milhões
Espanhol 332 "
Inglês 322 "
Bengalês 189 "
Hindu 182 "
Russo 170 "
Português 170 "
Japonês 125 "
Alemão 98 "
Wo (dialecto chinês) 70 "
Línguas árabes (totalidade) 175 "

Fonte: Departamento de linguística da Universidade de Gotemburgo, Suécia 1999.


© Hans Malv, 2004